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É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar. É melhor tentar, ainda que em vão, do que sentar-se, fazendo nada até o final.
Eu prefiro na chuva caminhar, do que em dias frios em casa me esconder.
Prefiro ser feliz, embora louco, que em conformidade viver.


Martin Luther King.

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sexta-feira, 30 de abril de 2021

Escrever como forma de libertação

Há muito tempo não passo por aqui....

...é como se esses anos de silêncio tivessem separado duas vidas. 

Já não sou a menina que escreveu alguns desabafos, algumas conversas apaixonadas e várias frustações de uma adolescência um pouco melancólica.

Os anos mudam nossa visão de mundo, os anos passam e mudam tantas coisas em nós. Mas acredito que o tempo não é capaz de mudar a essência que cada um tem. 

A alma essa parte do nosso ser, meio inanimada, meio mística. Que não se pode pegar e não se pode diagnosticar, mas que adoece. Sim acho que é lá que fica guardada nossa essência. Na alma.

Nossa essência, guardada na alma, que adoece. Mas se cura!

Sinto que quando escrevo, posso ser eu mesma. Não espero, de verdade, que alguém leia. É como escrever em um diário secreto, apesar que de secreto certamente a internet não tem nada. 

Mas é como um desabafo que se faz, sem esperar que o ouvinte se manifeste. Apenas para desopilar o fígado. Escrever como forma de libertação.

Eu sempre gostei de escrever. Não no sentido literal da palavra, pois acho minha letra bem feia, e gosto mesmo é de digitar. Digo "sempre gostei de escrever" no sentido de, sempre gostei de expor minhas ideias em um aglomerado de palavras que saem de dentro sem muita ordem e sem muita regularidade, mas que quando resolvem sair é importante liberá-las para não correr o risco de explosões desnecessárias.

É aquela questão do copo cheio, que as vezes uma única gota é o fato gerador de um transbordo. Quando me dá uma vontade incontrolável de escrever, é importante que eu escreva. Escrever como forma de libertação.

Nunca mantive registros regulares das minhas atividades, como muitas garotas da minha época faziam, com seus diários com chave. Eu gostava de escrever, mas sem regras, sem rotina. Escrevia uma linha e parava. Escrevia sobre algo totalmente aleatório. Gostava de tentar escrever músicas. E digo tentar mesmo, pois nunca achei elas muito boas.

E assim com a evolução tecnológica, eis que surgiram os blogs e decidi usá-lo para me expressar. Hoje em 2021 os blogs já estão menos atraentes e populares do que quando iniciei este, em meados de 2011. Hoje a moda são brigas e discussões em frases curtas no Twitter. Ou alimentar a vaidade com diversas fotos com filtros no Instagram. E claro a parte de business que não podia ficar para trás no mundo tecnológico, e tratou logo de arrumar uma mídia social chamada de Linkedin que serve, além de rede de procura de emprego e busca de candidatos, também serve é claro para nutri o ego dos mais afortunados que podem se gabar de grandes conquistas, que nem sempre nós reles mortais tivemos na vida. Deixo clara aqui nesse ponto, que nada tenho contra quem usa essas mídias sociais, até eu mesma faço uso delas, com muita moderação, mas não deixo de usá-las. Apenas relato o meu ponto de vista sobre o consumo desenfreado dessas ferramentas para criar uma falsa ilusão de plenitude.

No fim é como está escrito "Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade". Eclesiastes 1:2 

No fim estamos sempre nos "vendendo",  tentando mostrar o melhor que somos. 

E não está errado esse sentimento. Como esse texto que na internet é dada autoria a Taiana Coelho: "Eu não caio mais nesse papo de "no fundo é uma boa pessoa". Ninguém tá tentando descobrir petróleo em você para cavar até o Pré-Sal. Tem que ser bom é no raso mesmo. Na beirinha, onde a gente molha os pés. No fundo a gente deixa a maldade, o egoísmo, a falta de compaixão. O que é bom a gente deve deixar emergir!"
  
Eu achei simplesmente espetacular essa colocação, e concordo em número, gênero e grau. Mas ao mesmo tempo essa superficialidade que as redes sociais criam, também é muito nociva. Pois ninguém está sempre feliz, nada é sempre binário, bom ou mal, certo ou errado. Ninguém está sempre linda e plena. E isso gera uma necessidade de perfeição inalcançável e consequentemente uma frustração.

Eu acho que não sobreviveria a uma adolescência nessa geração com cyberbullying.

Mas isso fica para outra rodada de conversa entre Eu e eu mesma.

Escrever como forma de libertação. Me sinto mais livre de mim e em mim mesma.

Boa noite! 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Somos tão complexos. Seres humanos tão dispersos, tão incertos.


Será que somos muito exigentes?
Será que nada para nós está bom o bastante?

Porque será que temos tanta dificuldade de nos sentirmos completos?

A felicidade é a busca de todos. Mas alguns tem felicidade dentro de suas almas, faz parte de sua personalidade. Outros encontram em motivos pequenos grandes causadores de sorrisos. Outros usam dos sorrisos para despistar a tristeza. Mas a felicidade é capaz de tornar alguém completo?

Completude sim parece ser a questão mais difícil de se compreender. Talvez mais difícil do que a tão procurada felicidade. Encontrar-se completo deva ser mais árduo. Podemos ser felizes, mas não completos.

Existem tantas áreas de nossas vidas que precisamos ter "sucesso" para com isso nos sentirmos completos. E sucesso entenda, não é relacionado a dinheiro, sucesso ao que menciono tem relação com satisfação, realização, conquista plena. Ou seja, a completude é mais complexa do que a tal felicidade, pois podemos encontrar a felicidade e mesmo assim estarmos incompletos.

Somos tão complexos. Seres humanos tão dispersos, tão incertos.

Amo esse poema do Fernando Pessoa:

    Para ser grande, sê inteiro: nada
    Teu exagera ou exclui.
    Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
    No mínimo que fazes.
    Assim em cada lago a lua toda
    Brilha, porque alta vive.

    Ricardo Reis, 14-2-1933
Acredito que seja exatamente disso que se trate. Para sermos completos precisamos ser nós mesmos. Sem tirar e nem por nada. Sermos apenas nós mesmo, com nossos defeitos, nossas qualidades. Nem todos vão nos amar, nem todos vão nos valorizar, mas seremos nós mesmo e assim seremos completos.

Muitas vezes vamos nos podando para estarmos em concordância com o ambiente, com a situação, com as pessoas. E sem perceber vamos nos excluindo, nos omitindo, nos diminuindo. Passando a ser, quem não somos para agradar a pessoas que talvez também já não sejam mais elas mesmas, estejam fracionadas ao longo de suas abdicações. Nos tornamos padronizados, nos tornamos como a massa e nos perdemos dentro de nós mesmos.

Não há nada errado em sermos nós mesmos. Não há um padrão que devemos adotar, mudarmos nosso jeito de ser para estarmos em concordância com, seja lá o que for, não nos torna melhores, nos torna pequenos. Pois o que nos destaca em meio a tantos seres humanos é justamente nossas particularidades. Nosso singularismo não pode ser silenciado.

Que nossa completude, quem somos de verdade encontre uma oportunidade de se libertar das correntes dogmáticas que nos querem imputar.

Somos tão complexos. Seres humanos tão dispersos, tão incertos, e que assim continuemos a ser.

Menina Não Vá Desanimar - Marcela Taís

Ela é forte, sua graça é divina
Não é sorte, seu pai lhe fez bendita
E ela brilha grande menina
Ela pode só não sabia, ela só não sabia;

Se ela sofre, faz poesia
Pra que decote, se ela tem simpatia
Nem é nobre e rei chama de filha
Ela vence por teimosia;

Quem lhe deu toda essa ousadia
Quem desperta nela, tanta alegria
Não é o príncipe de cavalo manco,
Foi aquele rei do cavalo branco
Esse é o segredo, dessa menina;

Nem todos saberão te amar
Nem todos saberão te valorizar
Contudo você tem tudo
Vá e conquiste o seu mundo;

Refrão:
Então menina não vá desanimar
Feche os olhos e você vai encontrar
A força que precisa para alcançar
O céu em você vai apostar
Se cair levante e caminha
Você é linda e tem companhia
Você é forte, só não sabia.

Não vá desanimar,
Não vá desanimar,
Não vá desanimar,
Não vá desanimar;

Quando elas decidem acreditar
Elas são fortes e sabem sonhar
Imperfeitas princesas feitas de realeza
Que em suas histórias escolheram lutar.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Conversa de Apaixonados

Airton Campos: Amor, até quando você acha que consegue me amar? Sinceridade...

Camila Costa: Te amarei enquanto o sol brilhar, enquanto houver água no mar, enquanto eu dormir e acordar, e quando tudo isso acabar, ainda poderei te amar, se Deus assim me conceder, eternamente eu vou querer .....TE AMAR.

Airton Campos: A cada palavra, a cada encontro, a cada olhar, a cada beijo, a cada toque, a cada gesto de amor, carinho, e afeto, me sinto cada vez mais conquistado por você...Te amo como nunca amei ninguém antes, e como nunca amarei alguém depois...

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Desabafo

Odeio esse mundo. Odeio toda essa hipocrisia de vida, essa busca incessante pelo sucesso, pelo maldito DINHEIRO, estou tão cansada de não poder ser apenas eu mesma, de fazer apenas o que eu gosto. De poder fazer minhas escolhas sem precisar pensar: MAS O QUE EU VOU GANHAR POR ISSO. Tão cansada de não poder apenas ter prazer com uma ação. Fazer o que se gosta sem dúvida é a melhor coisa do mundo, porque então devo ser movida por dinheiro, por um sistema capitalista, hipócrita que dita as regras.Porque preciso fazer a merda de um curso de inglês se de repente eu sentir vontade de fazer um de Tupi Guarani. Porque preciso fazer um curso de ADM ou de informática, se quiser fazer um curso de balé, ou de fotografia. Quem foi que disse que eu preciso fazer Direito, Engenharia, Administração ou Medicina pra ser alguém na vida, que merda se eu quero fazer Educação Física, Música ou Artes Cênicas me deixe fazer minhas escolhas. Porque tenho que trabalhar em uma empresa que me exija terno e gravata, salto alto, pontualidade extrema e horários totalmente inflexíveis, se eu quero um serviço que me alegre ao acordar, que eu possa ir de all star e que faça com prazer. Que merdaaaaaaaaaaaaaaa de mundooooooo.Estou extremamente revoltada com as escolhas que sou obrigada a fazer, estou extremamente cansada de ter minha vida pré-fabricada.Sempre fui uma exceção, parei o curso de Informática pra fazer Maquiagem e Caracterização pra Teatro, parei o curso de Adm pra fazer Cenografia, não comecei a faculdade pra fazer Técnico Ator. Fiz aulas de violão, apesar de não ter lá absorvido muita coisa, larguei emprego porque trabalhava de sábado e eu tinha Teatro pra apresentar. E sabe eu não me arrependo de nenhuma dessas escolhas que fiz, amei ter tomado todas essas decisões. Agora que cresci e talvez poderia fazer minhas próximas escolhas, me vejo encurralada, cercada de responsabilidades, imposições e cobranças que me conduzem a decisões das quais eu jamais gostaria de fazer.Que infernoooooooooooo.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Refletindo

"Pereceria sem dúvida, se não cresse que veria a bondade do SENHOR na terra dos viventes." Salmos 27:13
Meu coração explode, ual que versículo fantástico. Tudo o que eu penso expresso nesse pequeno salmos. Eu estou com Davi, se tem motivo pra mim ter esperanças, se tem motivo para mim levantar todos os dias da minha cama, sem dúvida é essa, eu CREIO que verei a bondade do SENHOR nesta terra.
Miyh Costa.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Pensamentos

As vezes pensamos ser necessário grandes demonstrações para revelar o nosso amor, mas na verdade são sequências de gestos simples que diz o que realmente sentimos.

Os nossos sentimentos são postos a prova constantemente por um inevitável fator chamado TEMPO. Só os verdadeiros prevalecem.





Miyh Costa